O presidente Luiz Inácio Lula da Silva finalmente pôs fim a uma espera de dois meses, revelando nesta segunda-feira suas escolhas para o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR). O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, foi indicado para o STF, enquanto o subprocurador-geral Paulo Gonet recebeu a nomeação para liderar a PGR. Essas decisões foram tomadas após amplo apoio de ministros da Corte, incluindo figuras influentes como Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes.
A espera pela definição dessas indicações gerou uma tensão de dois meses, com a vaga no STF aberta desde 29 de setembro e a da PGR desde o dia 26 do mesmo mês. Em um encontro com os ministros do STF Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin na semana passada, Lula sinalizou a sua decisão, conforme antecipado pelo GLOBO.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que a Casa está comprometida em agir rapidamente, planejando um “esforço concentrado” para votar as indicações já em dezembro.
Na manhã de hoje, Lula formalizou as escolhas ao assinar os ofícios enviados ao Senado na presença de Flávio Dino, Paulo Gonet e outros ministros, como Márcio Macedo, Jorge Messias, Alexandre Padilha, Paulo Pimenta e Geraldo Alckmin. Essa decisão marca um novo capítulo na configuração dos órgãos mais importantes do país, e a expectativa agora se volta para o processo de confirmação no Senado, prometendo um dezembro decisivo para a política brasileira.
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